Ultimamente eu tenho pensado exaustivamente no meu "papel" no mundo. Nas relações que possuo. No que ofereço. Nas minhas atribuições. Fazendo constantes balanços de como eu era e de como sou agora. Eu mudei muito e sei que vou mudar enquanto estiver respirando.
A vida é bonita quando as coisas fazem sentido, de alguma forma, dentro de nós. Quando encontro caminhos construtivos. Quando eu tenho consciência que só posso ser quem eu sou.
O que não possuo domínio, minhas mãos não conseguem segurar. Não conseguem pois não domino, simplesmente. E é isso. Eu faço o que posso. Vou além, mas só faço o que me compete fazer. Considerando a minha humanidade, minhas experiências, minha sensibilidade, minhas perspectivas, meu autoconhecimento. Principalmente meu autoconhecimento. Sou forte como uma rocha para certos assuntos, para outros, sou um cristal.
Analisando hoje que deixar o que eu não domino escorrer pelas minhas mãos, me traz uma consciência mais lúcida.
Não é pra mexer em tudo e saber de tudo. Têm coisas que não são pra eu fazer e saber.
Ser só uma basta.