domingo, novembro 29, 2020

Descolonização

Quando vejo as estrelas, eu vejo tudo. 
Quando vejo as estrelas, eu vi tudo. 

Eu não preciso da sua misericórdia 
Eu só continuo a seguir  

Eu cresço e crio coisas fantásticas 
As estrelas me guiam

quinta-feira, novembro 19, 2020

Pétalas de Cristal

 A existência é um oceano a ser descoberto. Posso viver mil anos, ter andado por todas as cidades, não significará a totalidade dessa descoberta.  

Os insights vêm quando cruzo com outro ser humano e compartilho as ideias. Não que elas sejam TUDO e finitam o labirinto da nossa jornada. Mas as minhas experiências fazem mais sentido quando as entrego no colo do meu próximo. Essas experiências só poderiam ser realizadas por mim, feitas por mim, sentidas por mim. Eu sou a senhora da minha história. 

Mas as relações sociais potencializam a humanidade. Ver o outro não necessariamente num espelho, identificando semelhanças comportamentais. Mas enxergar no outro a linda e complexa vulnerabilidade. Não há como escapar dela respirando esse ar atmosférico dos meus ancestrais, sentido a gravidade conscientizando-nos nosso lugar no chão.   

Qualquer coisa que eu faça, irá atingir outras pessoas direta ou indiretamente. Qualquer coisa. 
E toda a história humana está de prova que sou influência/construção/resquício do que já foi feito. Somos ondas do mar. A maré vem e volta.  

Você é meu presente para me ensinar a ser melhor. Somos bonitos juntos. Fazemos significados juntos.


sexta-feira, novembro 06, 2020

Canto Gregoriano

Enquanto eu tiver ar nos meus pulmões e memória percebida existente, estarei expandindo. Meu fôlego é eco para o universo. E o cosmos me abraça para sempre. 

O tempo 

Nos fez ver 

O que não pudéssemos  

Ver 
(Antes) 

Não há lamento por eu ter nascido. Só eu que chorei ao sair do ventre de minha mãe. Meu choro foi meu batismo à minha existência ser compartilhada com o mundo. O começo do fim com vários começos. E a minha consciência renovada me concebe de ciclos em ciclos.