Se eu não escrever agora, eu esqueço. E deixo pra lá.
Será que por que "não era importante", como muitos dizem? Eu não sei.
Tem muita coisa que acontece com a gente, e a reação só surge anos depois - desencadeado por acontecimentos presentes que têm uma certa chave pra acionar algo lá atrás. Vá saber.
O centro: lugar que estou acostumada
Onde a minha visão foca
Onde dou destaque aos meus gostos
Onde toca as minhas músicas favoritas
Onde a minha estética é privilegiada
O redor: marginalizações do meu centro
Tudo - que eu já pude experimentar até agora - que desconsidero.
Que não seja importante
E tudo aquilo que ainda não identifiquei em vida
Que não passou pela minha cabeça
Que eu nem imagino que exista
Todos os preconceitos
Toda a minha ignorância sobre qualquer coisa
A questão, talvez seja, a referência.
Considerar uma determinada referência para parametrar importâncias.
O meu centro não é importante em si em relação a tudo que rege o universo, em relação ao universo. As coisas ao redor precisam acontecer, precisam ser. Pois se não fossem essas, tudo que corresponda a minha existência não seria delimitado até me atingir. O centro é o que é pela margem. Um dá sentido ao outro por serem o que são ao mesmo tempo/espaço.
terça-feira, julho 24, 2018
quarta-feira, julho 18, 2018
Chuva Púrpura
A alma vagueia incansavelmente por aí
A alma caça o seu molde
Seu refúgio
Eu choro
Eu choro por muita coisa
Eu choro por ser insuficiente
Eu choro por não me achar
A culpa sempre quer me abraçar
O que eu faço?
As expectativas são combustível e merda
Se eu não as tiver, sou um saco vazio existencial
Se eu as tiver exacerbadamente, eu fico num quarto escuro
Chorando
Cheio de vazio
Eu não sou a única estranha. Eu não sou estranha.
Tenho tanta carne quanto qualquer um no mundo
Eu sangro como qualquer um no mundo
Qual será a chave que abre a porta da angústia para a minha liberdade?
Fora daqui
Num campo belo
Flores
Um céu bonito
Ventos no meu cabelo
E eu sempre satisfeita, completa, feliz.
A alma caça o seu molde
Seu refúgio
Eu choro
Eu choro por muita coisa
Eu choro por ser insuficiente
Eu choro por não me achar
A culpa sempre quer me abraçar
O que eu faço?
As expectativas são combustível e merda
Se eu não as tiver, sou um saco vazio existencial
Se eu as tiver exacerbadamente, eu fico num quarto escuro
Chorando
Cheio de vazio
Eu não sou a única estranha. Eu não sou estranha.
Tenho tanta carne quanto qualquer um no mundo
Eu sangro como qualquer um no mundo
Qual será a chave que abre a porta da angústia para a minha liberdade?
Fora daqui
Num campo belo
Flores
Um céu bonito
Ventos no meu cabelo
E eu sempre satisfeita, completa, feliz.
sábado, julho 14, 2018
A Vista da Orla
Só sou eu aqui
Pensando em te beijar
E toda carga de energia
Trocada pelos corpos
Do seu passando pro meu
Do meu passando pro seu
Numa tarde quente e gostosa
Sentindo nossos corpos
O sol nos atingindo
Queimando todo pesar e mal entendido
Estamos sadios
Somos fortes
A leveza desse sentimento
Do seu sorriso
Do seu olhar
Da sua voz
Do seu toque
Compõem a paisagem interna da minha paz de espírito
Esse sorriso
Me fortalece
Faz parte do meu interior
Você olha pra mim
E tudo cria sentido
Conjugação
Sua e minha
Minha e sua
Era pra acontecer
Era pra ser
Será pra ser
Pensando em te beijar
E toda carga de energia
Trocada pelos corpos
Do seu passando pro meu
Do meu passando pro seu
Numa tarde quente e gostosa
Sentindo nossos corpos
O sol nos atingindo
Queimando todo pesar e mal entendido
Estamos sadios
Somos fortes
A leveza desse sentimento
Do seu sorriso
Do seu olhar
Da sua voz
Do seu toque
Compõem a paisagem interna da minha paz de espírito
Esse sorriso
Me fortalece
Faz parte do meu interior
Você olha pra mim
E tudo cria sentido
Conjugação
Sua e minha
Minha e sua
Era pra acontecer
Era pra ser
Será pra ser