domingo, julho 19, 2020

Sem Editar

Em meio a isso tudo e estar no meio disso tudo, a reivindicação pela existência através do reclusamento social e suas consequências fica mais sensível. Estão todos sensíveis demais. Até minha pele com suas erupções vermelhas.
"Loucuras da pandemia" que pessoas têm feito são super compreensíveis nessa nossa circunstância. Emergindo o que nossa alma sempre esteve abastecida, parece.
Esperanças vêm e vão. Coisas simples são muito significativas. Pessoas queridas são de fato queridas.
Brigas me fazem me entender mais que antes. Depois da tempestade vem a bonança se há bonança de fato dentro de mim, se eu quiser o amor como triunfante no topo da colina mais alta da cidade. Há o abalo das estruturas inevitavelmente com as relações, mas há mais reconhecimento com o outro,  se nos permitimos  perceber isso, que divergências. Em muitas vezes.

Deve ser essa linha de raciocínio bíblica de que " na fraqueza eu encontro a minha força" faz sentido nessas horas.

Eu às vezes não me reconheço.

domingo, julho 05, 2020

Leucopenia

Não preciso provar nada pra ninguém. A minha força, a minha alegria, as minhas lágrimas. 

Eu sou tão frágil como cristal, como vidro, como papel molhado na chuva e colado no chão.
Minha mente não é sempre minha amiga, quando dou de alimentar fantasmas. 

Não quero provar nada pra ninguém. Nem pra mim mesma.

E o dia das dores sentidas percebidas vai passar. Como os outros dias da minha vida.

quarta-feira, julho 01, 2020

Uma Coisa Só

Como eu não pude perceber isto antes?: Tudo é uma coisa só.

Pessoas em todo lugar, terapeutas, coachs, amigos, família, dizem que precisamos nos amar primeiro, ter amor-próprio, nos bastar, nos conhecer e etc nessa linha de raciocínio. Pois bem, quando você se permite se conhecer e se amar e ter perspectivas melhores na sua vida, pela lei do universo/da vida, você acaba atraindo mais disso. A maré ruim sai predominantemente da sua aura.

E eu aqui nessa tarde linda de meu Deus em Dom Pedrito, ventando pra cacete, longe da minha família, cantarolando alguns versos e depois de duas xícaras de café, tive esse insight. Quando eu compartilho ideias, quando eu rio, quando eu danço, quando eu viajo na maionese e a pessoa próxima a mim devolve a mesma energia, significa muito que essa pessoa seja eu! Sim, isso mesmo! Não sei explicar direito essa ideia, mas é isso que eu penso e imagino ser.
Eu sou uma pessoa carente - levam demais pro pejorativo esse adjetivo. Vamos rever nós mesmos e o que sentimos - e, logo, gosto de carinho, de abraços( muito de abraços! Chego a me emocionar quando vejo duas pessoas se abraçarem com vontade), gosto de palavras e gestos gentis. Como dizia minha mãe, sou uma menina muito manhosa rsrs. Quando eu recebo um elogio, um abraço, uma atenção genuína de alguém, é como se fosse eu mesma fornecendo carinho a mim, pois as energias são semelhantes sendo compartilhadas. O que mais dou a mim, volta pra mim!
Isso é lindo! Lindo demais! Isso me satisfaz! Pensar sobre isso me satisfaz e traz sentido à muitas coisas para mim.     
As pessoas que cruzarem meu caminho e somarem, me fortalecerão e contribuirão pra versão verdadeira minha. As que forem de contraste negativo a minha energia, só me lembrarão que devo tornar ao meu caminho.