sexta-feira, julho 15, 2022

Calorzinho Acalorando

Constato a serenidade de uma tarde de sol de um inverno atípico e com temperaturas oscilantes ( 20°C agora!!!) do interior do Rio Grande do Sul. Ouvindo uma das minhas músicas favoritas, do meu DJ favorito, Stone in Focus, Aphex Twin - só que essa, em específico, é um cover. 

Os nossos anseios precisam ser contemplados. Os nossos gostos, as nossas preferências. Nada é estúpido, nada é bobo ou insignificante. Apreciar um café, uma paisagem, conversar com a pessoa que você gosta, que te faz se sentir bem, sentir a luz e o calor do sol depois de um longo período frio e molhado... Mantenha isso! Se nutra disso! Vá atrás de.... Tô escrevendo que nem uma coach, mas é isso mesmo! HAHAHAHA. Fazer o que nos dá prazer, de forma saudável, é o faz a vida valer a pena. Produz sentido... Engraçado que eu comecei a (re)ler um dos meus livros remanescentes do meu antigo curso de antropologia, percebendo o poder do vocábulo na cultura. A palavra é o que fundamenta uma determinada cultura. É a materialização da cultura. É o que dá sentido. Cultura é algo que faz sentido a uma determinada sociedade. As coisas humanas precisam ter sentido ou um razoável sentido para serem consideradas próprias de humanos. E como ficam as coisas que a gente não consegue dar nome? As coisas indivisíveis? Cada cultura encara de uma forma e tenta nomear fenômenos emocionais. Maaaasss... Sei lá. A experiência humana é muito meticulosamente complexa e abrangente. Acho que tem coisas que não possuem um nome específico e que devem ser consideradas, analisadas, assistidas, ou simplesmente sentidas, abraçadas, aceitas. Também digo tudo isso sob uma perspectiva ocidental, herdada por teóricos europeus. Uma mulher latina reproduzindo ideias colonizadas. Enfim...