Escolhas

Nesses últimos dias tenho refletido sobre as sensações que uma escolha pode provocar quando tomada. Da grande à pequena. 

Pensando na pluralidade dos mecânicos do universo, minha mente fica tranquila quando dou atenção ao que meu coração diz. Não há algo absoluto que nos julgue diretamente por uma escolha feita. Não há a escolha errada. Existe um momento na sua história de vida que o condicionou a tomar uma determinada escolha.

Acredito que a caminhada do auto conhecimento tem me deixado mais atenta aos detalhes, ou "detalhes", pois tudo deve ser considerado como aprendizado. As coisas simples, as coisas complexas, as coisas que ligam as simples das complexas, as coisas que ficam num canto, as coisas que ficam na sombra. Estou percebendo que até escolher uma rua para caminhar - para atingir um único destino - pela qual eu me sinta bem, feliz, é a rua que vai me trazer algum tipo de presente. Como é incrível você se sentir em paz por uma escolha feita, a ponto de trazer certezas de bençãos inesperadas. A gente flutua. Parece que estou dentro de um sonho muito bom, um sonho que não dá vontade de acordar.

No dia-a-dia, as pessoas com quem eu falo, sobre o que eu falo, as músicas que eu ouço, ver paisagens, as notícias que eu leio, as músicas que eu canto, os assuntos para estudar, o que eu assisto na internet, os pensamentos que predominam a minha mente, a minha dança, a hora do café: são escolhas feitas que me trazem paz. E todo dia eu ganho um presente diferente!