sábado, fevereiro 05, 2011

Você, tudo que eu sempre quis?

É um erro grave pensar que sou única no sentido de achar que sou o ser mais especial que há.
Não que eu seja contra a auto-estima, não! Me valorizo, obviamente, pra ser feliz comigo mesma. Mas há aspectos que as pessoas confundem muito.

E o que eu encontro de gente que se acha a "última coca-cola gelada do deserto", segundo meu querido Caio, que expôs perfeitamente essa frase. Affê.. chega dar nos nervos! Por que as pessoas não optam pela naturalidade e tentam levar a vida numa boa, sem máscaras ou superestimações? Se superestimar e sempre se auto-afirmar demonstra insegurança e fraqueza, de uma certa forma.

A pessoa "dos meus sonhos" pode ser de fato a pessoa que simplesmente está comigo. Sei lá, cara.. os relacionamentos nos moldam e a gente os molda também, temos esse poder.
A vida boa tão almejada por muitos pode ser conquistada por qualquer um, pois é uma simples questão de ótica - da qual ninguém tem uma igual, não é padronizada. Fora o que pode ser maravilhoso pra mim, pode ser péssimo pra você, acredito que podemos enxergar e fazer com que a pessoa que está do nosso lado seja A pessoa da nossa vida - a célebre frase "amor da minha vida". Claro, isso conjugado com boas escolhas, sejamos coerentes. Com isso quero dizer que há um certo parâmetro que antecede o molde.

Não me achando a deusa e que mereça "algo melhor que isso aí", o cara que segura a minha mão, toda vez que a gente saí, que diz que estou bonita, que pergunta como foi meu dia, que me abraça, que sorri comigo, que me dá flores, que tem um santa paciência comigo (rs), que não priva a minha liberdade(no geral), que respeita a minha opinião, que quer saber da minha opinião, que gosta de ouvir a minha voz, que diz que está com saudade quando não estou por perto e o cara que de fato é o amor da minha vida! Eu vou enxergar facilmente esse homem maravilhoso.

Mas acho que essa simplicidade de aceitar o outro pra sua vida requer talvez um pouco de experiência. Com passar do tempo, acredito, a gente chega num grau de lapidação que a gente sabe o que quer e o que não quer pra vida. Sabemos quem somos, nossas limitações e gostos e, assim, podemos escolher um parceiro ou uma parceira de uma maneira bastante consciente.

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